O papa Francisco nomeou o Ministro da Economia da Argentina, Martín Maximiliano Guzmán, membro ordinário da Pontifícia Academia das Ciências Sociais.

Guzmán é um ativo defensor do aborto. Pouco antes da legalização do aborto pelo Senado da Argentina em dezembro de 2020, Guzmán publicou no Twitter que “a legalização da Interrupção Voluntária da Gravidez, promovida pelo governo e pelas lutas coletivas que buscam continuar conquistando direitos, faz parte do caminho para corrigir iniquidades perversas”.

“Continuemos construindo uma sociedade mais justa e igualitária. Que a IVE faça parte do leque de direitos”, afirmou na ocasião.

Como ministro do governo de Alberto Fernández desde dezembro de 2019, Guzmán enfrenta uma grave crise, com 40,6 % dos argentinos abaixo da linha da pobreza. Atualmente Guzmán renegocia a dívida de US$ 46 bilhões que a Argentina mantém com o Fundo Monetário Internacional (FMI) desde 2018.

 

A Pontifícia Academia das Ciências Sociais foi criada por são João Paulo II em 1994, e busca, segundo o seu site, “promover o estudo e o progresso das ciências sociais, principalmente da economia, da sociologia, do direito e das ciências políticas”.

A academia, continua o site, oferece à Igreja Católica "os elementos que pode utilizar para o desenvolvimento de sua doutrina social".

Martín Guzmán é o segundo membro do Governo de Alberto Fernández nomeado membro ordinário da Pontifícia Academia das Ciências Sociais. O secretário para Assuntos Estratégicos da Presidência, Gustavo Béliz, foi nomeado em setembro de 2020.

Confira também: