A multinacional de aborto Planned Parenthood, acusada de traficar órgãos e tecidos de bebês abortados em suas instalações, admite em seu site que desde a 5ª semana de gravidez a criança no útero tem “um coração que bate”.

Em seu site, a Planned Parenthood afirma que "durante as semanas 5 e 6" o embrião humano "tem menos de 1/5 de polegada (4 a 5 mm) de comprimento" e "se desenvolvem um sistema circulatório e um coração que bate”.

Nesse mesmo período, “aparecem alguns brotos que mais tarde serão os braços e as pernas. O tubo neural começa a se formar”.

“O tubo neural, depois, vai formar o cérebro, a medula espinhal e os principais nervos”, diz a organização que se dedica à realização e promoção do aborto.

Vale lembrar que a Lei do Batimento do Coração do Texas, EUA, que entrou em vigor no dia 1º de setembro e venceu as tentativas judiciais de anulá-la, proíbe a realização de abortos após a detecção dos batimentos cardíacos.

A própria Planned Parenthood trava uma “batalha judicial” contra a Lei do Batimento Cardíaco no Texas.

A plataforma pró-vida mexicana Juventud y Vida A.C. (JUVI) divulgou através do Twitter como a Planned Parenthood ao mesmo tempo que promove o aborto, admite o desenvolvimento do bebê no ventre.

Desde a decisão da Suprema Corte em Roe x Wade em 1973, o aborto tornou-se legal nos Estados Unidos. No entanto, esta prática vem recebendo cada vez mais restrições, com vários estados proibindo-a após a “viabilidade” fetal, ao redor da 24ª semana de gestação.

Apesar disso, há Estados que não têm limite para o aborto, que pode ser feito até o momento do parto.

O Supremo Tribunal Federal começará a discutir no dia 1º de dezembro deste ano o caso Dobbs x Jackson Women's Health Organization, que desafia a lei estadual do Mississippi, que proíbe a maioria dos abortos após 15 semanas de gestação.

Este caso pode ser o início do processo de reversão de Roe x Wade nos Estados Unidos.

E defesa do aborto, o Partido Democrata está promovendo a Women’s Health Protection Act (Lei de Proteção à Saúde da Mulher), já aprovada na Câmara dos Deputados e à espera de votação no Senado, com a qual poderia eliminar qualquer limite ao aborto em nível nacional.

Frida Espinosa, cofundadora da JUVI, disse à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, que é irônico a Planned Parenthood reconhecer o processo de desenvolvimento do bebê no útero. "O que alguém que defende o aborto diria sobre o nosso argumento para defender a vida ser apoiado por uma clínica de aborto?", perguntou.

Frida destacou que "no debate sobre o aborto existem argumentos de manual que se repetem constantemente como que durante a gravidez: 'o feto não é humano', 'é apenas um coágulo', 'não está vivo', etc. Porém, curiosamente, a Planned Parenthood, uma das maiores clínicas de aborto do mundo, tem uma seção onde fala sobre a gravidez e reconhece o ser humano em desenvolvimento, que tem batimento cardíaco desde as primeiras semanas”.

“Por que o movimento pró-aborto não é capaz de reconhecer essa realidade e uma clínica de aborto é? A resposta é simples, ninguém apoiaria um assassinato, por isso é preciso encobrir o discurso com falácias e eufemismos”, disse.

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