Três seminaristas sequestrados em 11 de outubro em um ataque armado ao seminário maior Cristo Rei, na diocese de Kafanchan, Nigéria, foram libertados.

O padre Emmanuel Uche Okolo, chanceler da diocese de Kafanchan, disse que os seminaristas estão seguros e agradeceu a todos os que rezaram pela libertação, em comunicado compartilhado com a ACI Africa, agência do grupo ACI para o continente africano, no dia 13 de outubro.

“Apenas 48 horas após seu sequestro, nossos amados irmãos foram libertados por seus sequestradores”, disse o padre Okolo em seu comunicado. “Com o coração cheio de alegria, elevamos a nossa voz numa sinfonia de louvor, ao anunciar o regresso dos nossos três seminaristas maiores ".

Após o ataque, seis seminaristas "sofreram vários graus de ferimentos", disse o padre ao comunicar o sequestro em 12 de outubro.

Os feridos foram tratados e tiveram alta após a confirmação de que estavam estáveis, disse ele na ocasião.

Em sua declaração de 13 de outubro, padre Okolo agradeceu "a todos que ofereceram orações e súplicas pela rápida libertação de nossos seminaristas e outros, que ainda estão nos cativeiros de seus sequestradores."

“Pedimos a Deus que acelere a libertação daqueles que ainda estão nas mãos de seus sequestradores”, disse o padre, pedindo depois “a todos os nossos sacerdotes que amavelmente celebrem a missa de ação de graças a Deus na quinta-feira, 14 de outubro de 2021, pela pronta e segura libertação de nossos seminaristas”.

“Que Nossa Senhora de Guadalupe interceda por nós e por todos os que ainda estão em cativeiro”, disse o padre Okolo.

A Nigéria enfrenta desde 2009 a violência do grupo radical muçulmano Boko Haram, que quer transformar o país em em Estado islâmico.

O ataque ao seminário maior Cristo Rei é o mais recente dos ataques que parecem ter como alvo as instituições da Igreja Católica e o clero na nação mais populosa da África.

Em janeiro de 2020, homens armados atacaram o seminário do Bom Pastor da arquidiocese de Kaduna e raptaram quatro seminaristas.

Um dos seminaristas sequestrados nesta ocasião, Michael Nnadi, foi morto pelos sequestradores, porque, segundo seus sequestrados, ele não parava de anunciar a fé cristã no cativeiro.

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