Alcindo Saraiva Martins, da diocese de Campo Maior (PI), foi demitido do estado clerical e não é mais padre. Martins teve um relacionamento amoroso com mulher, que disse ter engravidado e feito um aborto. Mais tarde, a própria denunciante negou a gravidez.

Uma nota sobre a decisão foi divulgada pelo bispo de Campo Maior, dom Francisco de Assis Gabriel dos Santos. No texto, comunicou sobre a “demissão do estado clerical e dispensa do sagrado celibato e das obrigações conexas à Sagrada Ordenação do Sr. Alcindo Saraiva Martins, ex clérigo dessa circunscrição eclesiástica, com suprema e inapelável decisão, contra a qual não é possível qualquer recurso”.

Segundo a nota, a demissão do estado clerical foi comunicada ao agora ex-padre no dia 5 de outubro, na sede episcopal de Campo Maior, na presença de dois padres consultores da diocese.

Em julho de 2020, uma mulher denunciou à diocese que tinha um relacionamento com o sacerdote e alegrou que estava grávida dele. O padre não negou o envolvimento amoroso, mas contestou a gravidez e o suposto aborto que a mulher alegava. Dias depois, a mulher apresentou ao bispo uma carta afirmando que nunca esteve grávida e que usou o argumento para manter o relacionamento com o sacerdote. Depois da denúncia, padre Alcindo Martins já tinha sido afastado das funções de sacerdote.

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