O tema da mensagem que o papa Francisco escolheu para o 56º Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2022 é: “Escutai!”. A Igreja celebra todo ano uma Jornada Mundial das Comunicações Sociais no dia 24 de janeiro, festa de são Francisco de Sales.

Segundo o comunicado oficial distribuído pela Sala de Imprensa da Santa Sé hoje, 29 de setembro, festa dos santos arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael, “a pandemia afetou e feriu a todos, e todos precisam ser ouvidos e consolados”. Portanto, “escutar também é fundamental para uma boa informação”.

“A busca da verdade começa com a escuta. E o mesmo ocorre com o testemunho através dos meios de comunicação social. Todo diálogo, toda relação começa com a escuta. Por isso, para crescer, inclusive profissionalmente, como comunicadores, devemos aprender a escutar muito de novo”, disse o comunicado.

“O próprio Jesus nos pede que tenhamos cuidado com a forma de ouvir” porque “para poder ouvir de verdade é preciso coragem, um coração livre e aberto, sem preconceitos”, diz o comunicado referindo-se ao Evangelho segundo São Lucas (Lc 8, 18).

O comunicado da Santa Sé afirma que “neste momento em que toda a Igreja é convidada a escutar para aprender a ser uma Igreja sinodal, todos somos convidados a redescobrir a escuta como algo essencial para uma boa comunicação”.

Em 2020, em sua mensagem “Vem e verás”, o papa Francisco convidou a “comunicar encontrando as pessoas onde estão e como são”.

Na ocasião, ele enfatizou que “o ´vem e verás` é o método mais simples para conhecer uma realidade. É a verificação mais honesta de todo anúncio, porque para conhecer é necessário encontrar, permitir que me fale aquele que eu tenho diante de mim, deixar que seu testemunho me alcance”.

O papa agradeceu “a coragem e compromisso de tantos profissionais -jornalistas, cinegrafistas, montadores, diretores- que muitas vezes trabalham correndo grandes riscos”.

“Graças a eles, conhecemos, por exemplo, as difíceis condições das minorias perseguidas em várias partes do mundo; os inúmeros abusos e injustiças contra os pobres e contra a criação que foram denunciados; as muitas guerras esquecidas que se contaram”, disse Francisco.

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