A Congregação para a Doutrina da Fé impôs a demissão do estado clerical a Agustín Rosa Torino, por causa de abusos sexuais. A arquidiocese de Salta, na Argentina, informou a decisão em comunicado no dia 10 de agosto. Agustín Rosa pode apelar contra a decisão. O ex-sacerdote, de 67 anos, fundou o instituto religioso Irmãos Discípulos de Jesus de São João Batista, em 1996.

Em junho de 2015, o núncio apostólico na Argentina solicitou uma intervenção após as denúncias sobre problemas da vida do instituto religioso. Em dezembro de 2015, foram conhecidas as primeiras denúncias criminais contra Agustín Rosa. Um ano depois, ele ficou em prisão domiciliar por 9 meses. Em seguida, foi transferido para o regime fechado.

Depois de uma pesquisa preliminar, um relatório foi enviado à Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica do Vaticano. O dicastério decretou a supressão do instituto religioso em 18 de junho de 2019.

Em julho de 2021, Agustín Rosa foi condenado a 12 anos de prisão efetiva pelos crimes de “abuso sexual gravemente ultrajante pela duração, agravada por ser ministro de culto reconhecido” e “abuso sexual simples, agravado por ser o autor ministro de culto reconhecido”.

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