O homem que se entregou à polícia da França por causa do assassinato do padre Olivier Maire, esteve com o papa Francisco no Vaticano em 2016. O suspeito do crime, o ruandês Emmanuel Abayisenga, de 40 anos, é também o principal suspeito de ter causado o incêndio na catedral de Nantes, no noroeste da França, em julho de 2020.

O padre Olivier Maire, de 60 anos, era o superior provincial francês dos Missionários de Montfort (Companhia de Maria) e foi morto ontem 9 de agosto, segundo o ministro do interior da França, Gérald Darmanin.

Em uma foto publicada em 15 de julho pelo jornal católico francês La Croix, um homem identificado como Abayisenga aparece cumprimentando o papa Francisco. Segundo La Croix, Abayisenga “tinha se encontrado com o Papa Francisco em 2016, em Roma” durante a reunião do Festival Europeu da Alegria e da Misericórdia, na Sala Paulo VI, no Vaticano. O evento para as pessoas socialmente excluídas foi realizado pela organização francesa Fratello, como parte do Jubileu da Misericórdia da Igreja Católica, que durou um ano. Participaram cerca de 3,6 mil pessoas, a maioria da França, Polônia e Roma.

Segundo o La Croix, Abayisenga peregrinou a Roma com um grupo de Nantes. Ele tinha sido abrigado pela comunidade cristã local quando chegou à cidade em 2012, disse o jornal católico.

Durante o encontro, o papa Francisco fez referência ao discurso pronunciado por um membro do grupo de peregrinos de Nantes. “Fiquei surpreso com a persistência do uso cristão da palavra 'paz'”, disse o papa. “E logo, ele falou da paz e da alegria que experimentou quando começou a fazer parte do coral de Nantes”.

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