Violentas feministas vandalizaram a catedral de Xalapa, capital do estado de Veracruz, no México, depois que o Congresso local aprovou a descriminalização do aborto livre a pedido até as 12 semanas de gestação.

As feministas picharam o exterior do templo católico com mensagens como “aborto legal” e “já é lei” e pintaram a igreja com símbolos feministas e mãos verdes, cor usada pelos promotores do aborto.

No dia 20 de julho, o congresso de Veracruz aprovou a descriminalização do aborto livre a pedido até as 12 semanas de gestação, através de uma série de reformas no Código Penal estatal.

A votação teve 25 votos a favor do aborto, 13 em defesa da vida e uma abstenção.

A aprovação ocorreu apenas cinco dias depois que o projeto foi apresentado por Mónica Robles Barajas, deputada do Morena, partido político do presidente do México, Andrés Manuel López Obrador.

Diversos líderes pró-vida se manifestaram afirmando que a descriminalização do aborto em Veracruz seria inconstitucional. A Constituição do estado, em seu artigo 4º, garante “o direito à vida do ser humano, desde o momento da concepção até a morte natural”.

A arquidiocese de Xalapa condenou, em 21 de julho, os atos vandálicos contra a catedral.

Através do Twitter, o padre José Manuel Suazo afirmou: “condenamos o vandalismo que novamente a Catedral de Xalapa sofreu após a reforma criminosa que exterminará os inocentes”.

“As autoridades da ordem (pública) se fizeram de desentendidos. Cumplicidade? Incapacidade? Indiferença?”, questionou.

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