Fontes próximas a Icon Productions, confirmaram que o ator e diretor de cinema Mel Gibson doará 140 mil dólares à campanha de protesto contra a decisão do condado de Los Angeles de apagar a pequena cruz que se encontra em um dos espaços à direita de seu selo oficial, a pedido de um grupo anticristão.

Segundo The Herald Sun, Gibson – que se encontra de férias na Austrália – expressou sua decepção pela proposta de tirar a cruz do selo devido a ameaças legais de grupos de “direitos civis”.

Entretanto, o rabino Daniel Lapin, presidente da aliança judeu-cristã Toward Tradition, afirmou que Gibson esteve em reuniões com sua organização e expressou sua preocupação pelo tema.

Em 1º de junho de 2004, supervisores do Condado de Los Angeles receberam uma petição feita pela American Civil Liberties Union (ACLU), que ameaçava denunciar o Condado se não tirasse a cruz de seu selo oficial. ACLU conseguiu que o conselho consentisse com seu polêmico pedido e aceitaram apagar a cruz que representa a origem da cidade, fundada originalmente como uma missão cristã.

Contudo, o Centro Legal Tomás Moro apresentou uma petição no tribunal do distrito federal na Califórnia procurando prevenir o Condado de tirar a cruz do selo.

A petição foi apresentada por Ernesto Vasquez, trabalhador do Condado, que se opõe à retirada da cruz porque envia uma mensagem, patrocinada pelo governo, de hostilidade para os cristãos violando a própria Constituição dos Estados Unidos.

Segundo a petição do Centro Tomás Moro, as ações do Condado “transmitiram uma mensagem proibida patrocinada pelo estado de desaprovação e hostilidade para com o cristianismo violando a Clausula de Estabelecimento”.

Robert Muise, membros do conselho associado com o Centro Lega, comentou que “o Condado de Los Angeles tem agora uma opção a fazer: ‘ofender’ a ACLU e manter a cruz ou defender sua política anticonstitucional de discriminação contra os cristãos no tribunal federal. Os supervisores estão tristemente confusos se pensam que os cristãos simplesmente dariam a volta e deixariam que fossem tratados como cidadãos de segunda categoria”.

Por sua parte, Richard Thompson, Presidente do Centro Legal, afirmou que “ACLU tem um plano de usurpar sistematicamente o cristianismo do setor publico. Como este processo mostra, o Centro Legal Tomás Moro está comprometido em deter a ACLU e aos que cooperam com sua  agenda anticristã”.