Em resposta à celebração do “orgulho gay”, 28 de junho, o sacerdote espanhol Juan Manuel Góngora difundiu a hashtag #Humildad2021 com a mensagem: “a verdade do amor se nos revela na humildade”. Muitos países e instituições privadas “celebram” a cada 28 de junho o “dia internacional do orgulho” gay ou LGBT+ (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e muito mais).

Leigos católicos e até mesmo sacerdotes vêm aderindo à celebração desse dia, que é utilizado como plataforma de promoção da ideologia de gênero, o mal chamado “casamento” homossexual, a adoção por pares de homossexuais, os supostos “direitos” trans, entre outros.

Através do Twitter, o padre Góngora, que conta com mais de 35 mil seguidores na sua “paróquia tuiteira”, criticou que “a falsidade ideológica dos nossos dias necessita do orgulho para aparentar o que não é”.

Em conversa com ACI Prensa, serviço em espanhol do grupo ACI, o padre Góngora disse que “muitos católicos contemplam com espanto a forma como alguns eclesiásticos estão promovendo uma campanha a favor, não de um acolhimento e da conversão daqueles que vivem sua sexualidade de forma ´intrinsecamente desordenada´, tal como ensina o catecismo de São João Paulo II, mas sim, de uma operação de acobertamento do pecado para agradar o lobby LGTB, não sabemos com que obscura intenção”.

O Catecismo da Igreja Católica diz que “as pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes do autodomínio, educadoras da liberdade interior, e, às vezes, pelo apoio duma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem aproximar-se, gradual e resolutamente, da perfeição cristã”.

“Neste momento, diante do emotivismo relativista camuflado de ´irenismo´, permaneçamos firmes na fé e doutrina da Igreja”, afirmou.

A doutrina da Igreja é “o depósito da salvação que Cristo nos deixou sobre o fundamento dos apóstolos e que está por cima do rigoroso e mundanizado pensamento único vigente, com o qual pretendem enganar muitas almas”.

O ensinamento católico sobre a homossexualidade está resumido em três artigos do Catecismo da Igreja Católica: 2357, 2358 e 2359.

Nestes artigos a Igreja ensina que, apoiada na Sagrada Escritura, a Tradição sempre declarou que “os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados”, “não procedem duma verdadeira complementaridade afetiva sexual” e “não podem, em caso algum, ser aprovados”.

A homossexualidade como tendência é “objetivamente desordenada” e “constitui, para a maior parte deles, uma provação”. Os homossexuais “devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á, em relação a eles, qualquer sinal de discriminação injusta”.

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