A Santa Sé não divulgou o que o papa Francisco e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, conversaram em seu primeiro encontro. Segundo Sala de imprensa da Santa Sé, o encontro “durou cerca de 40 minutos e foi uma oportunidade para o Papa relembrar a viagem que fez (aos Estados Unidos) em 2015 e expressar seu carinho e atenção ao povo dos Estados Unidos da América”. O diretor da Sala de Imprensa, Matteo Bruni, disse que o encontro “decorreu num clima cordial». Blinken teve também uma entrevista com o secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin, cujo conteúdo tampouco foi divulgado.

Antes da reunião papal, Philip Reeker, Secretário de Estado Adjunto para a Europa na administração Biden, disse aos jornalistas que o governo dos EUA tem procurado trabalhar junto com a Santa Sé para promover os direitos humanos e "elevar a ambição coletiva dos países e enfrentar a crise climática, elevando e implementando metas nacionais de redução de emissões".

Ele observou que a Santa Sé mantém uma extensa rede diplomática formal e relações diplomáticas com 183 países. "Portanto, juntamente com os Estados Unidos, uma das maiores redes diplomáticas e uma presença de base em quase todos os países do mundo", disse o funcionário do governo americano.

"Os Estados Unidos e a Santa Sé desfrutam de uma parceria muito estreita, particularmente em áreas como a promoção dos direitos humanos, o combate ao tráfico de pessoas; a mudança climática é um fator importante a destacar. E juntos buscamos soluções pacíficas para uma série de crises ao redor do mundo", disse ele.

"A atmosfera espiritual, a arte divina e a impressionante arquitetura me deixaram sem palavras". “Verdadeiramente impressionante", tuitou Bliken que visitou a caprla Sistina.

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