No último 15 de abril, a Congregação para a Educação Católica no Vaticano aprovou os estatutos do novo "Instituto de Antropologia. Estudos Interdisciplinares sobre Dignidade Humana e os Cuidados com os Vulneráveis", fruto de uma evolução do Centro para Proteção de Menores (Child Care Protection ou CCP) na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

A notícia foi comunicada pelo Reitor da Pontifícia Universidade Gregoriana, Pe. Nuno da Silva Gonçalves. O novo Instituto poderá ter corpo docente próprio e conferir, para além do diploma, os graus académicos de licenciatura em Proteção de menores e doutoramento em Antropologia.

“Com esta decisão, a nossa Universidade reforça e amplia o seu compromisso de trabalhar para proteger as crianças e pessoas vulneráveis ​​e para promover ambientes seguros centrados no respeito pela dignidade humana. Ao mesmo tempo, pretendemos aprofundar a dimensão interdisciplinar da formação e da investigação, reconhecido por todos como fundamental para a resolução das questões relativas aos abusos e à sua prevenção”, refere Pe. Gonçalves.

“O novo Instituto vai iniciar oficialmente sua atuação a partir de 1 de Setembro, assumindo a responsabilidade por todas as atividades até agora confiadas ao Centro de Proteção de Menores (CCP)”, acrescentou o reitor da Gregoriana em nota divulgada pela Sala de Imprensa da Santa Sé.

“Neste momento de transformação, desejo agradecer ao Pe. Hans Zollner e à atual equipe do CCP pelo trabalho que vêm realizando desde a fundação do Centro em 2012, e transmito meus melhores desejos ao futuro Instituto de Antropologia que o substitui.

“Nesta ocasião, gostaria de recordar e agradecer aos tantos benfeitores e parceiros que, com sua generosidade, tornam possível o trabalho realizado pelo PCC todos os dias. Também eles merecem o crédito por terem chegado a este importante momento de transformação que constitui um novo começo”, conclui o Pe. Nuno Gonçalves.

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