O Arcebispo de Miami (Estados Unidos), Dom Thomas Wenski, foi uma das primeiras pessoas no sul do Estado da Flórida a receber a vacina da Pfizer-BioNTech contra o coronavírus COVID-19, em 16 de dezembro, no Centro de Enfermagem St. John's, perto de Fort Lauderdale, no complexo de Serviços de Saúde Católicos da Arquidiocese.

Em declarações recolhidas por Florida Catholic, meio de comunicação oficial da Arquidiocese de Miami, Dom Wenski afirmou que “queria mostrar hoje, antes de mais nada, que temos confiança na vacina e que não temos qualquer preocupação ética sobre a vacina”.

"Espero que o meu passo adiante incentive outras pessoas a serem vacinadas assim que esteja disponível para elas", assinalou.

O Prelado confessou que "sempre tenho medo de agulhas, como um homem normal, não fui feito para a dor".

De acordo com a universidade norte-americana especializada em medicina Johns Hopkins, até a manhã de 18 de dezembro nos Estados Unidos, foram confirmados mais de 17 milhões de casos de COVID-19, com mais de 310 mil mortes.

De acordo com a Secretaria de Saúde da Flórida, mais de um milhão de casos e mais de 20 mil mortes foram confirmados naquele estado.

Dom Wenski recordou que “os bispos dos Estados Unidos emitiram uma explicação muito detalhada de por que não temos preocupações éticas sobre essas vacinas em particular e vamos encorajar todas as pessoas a terem acesso a elas, porque mesmo as pessoas que poderiam não ter muito o que temer de uma infecção – se não são do grupo de risco e se estão saudáveis ou se sua idade demográfica é tal que poderiam se recuperar facilmente – o fato de estarem vacinados é um benefício para os outros a sua volta para que não sejam responsáveis de que outros recebam o vírus”.

O Arcebispo de Miami também destacou que “como já aprendemos, outros tipos de vacinas têm feito grandes coisas para nos proteger ao longo dos anos”.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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