O Papa Francisco recordou que “a educação é um ato de esperança” e encorajou a promover “um novo tipo de educação que permita superar a atual globalização da indiferença e da cultura do descarte” que são “dois grandes males da nossa cultura” e que fomente "a transcendência da pessoa humana" e a "abertura a Deus".

Assim indicou o Santo Padre, em 16 de dezembro, através de uma mensagem de vídeo por ocasião do lançamento da "missão 4.7 e do pacto global pela educação".

No vídeo, o Pontífice reconheceu que “este foi um ano extraordinário de sofrimento pela pandemia da COVID-19; um ano de isolamento forçado e exclusão, de angústias e crises espirituais e de muitas mortes, e de uma crise educacional sem precedentes”.

“Mais de um bilhão de crianças enfrentaram interrupções em sua educação. Centenas de milhões de crianças foram deixadas para trás nas oportunidades de desenvolvimento social e cognitivo. E em muitos lugares, as crises biológicas, psicológicas e econômicas foram agravadas pelas crises políticas e sociais que as acompanham”, advertiu o Papa.

Por isso, o Santo Padre encorajou jovens líderes e educadores a continuarem trabalhando em favor de "uma nova educação que fomente a transcendência da pessoa humana, o desenvolvimento humano integral e sustentável, o diálogo intercultural e religioso, a proteção do planeta, os encontros pela paz e a abertura a Deus”.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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