No Dia Internacional para a Abolição da Escravatura que se comemora nesta quarta-feira, 2 de dezembro, o Papa Francisco condenou a escravidão da pessoa humana que “admite a possibilidade de a tratar como um objeto, de espezinhar a sua dignidade”.

O Dia Internacional para a Abolição da Escravatura, promovido pelas Nações Unidas, é celebrado todos os anos em 2 de dezembro em comemoração à Convenção para a Repressão ao Tráfico de Pessoas e do Lenocídio, aprovada em 1949.

Entre as novas formas de escravidão estão o trabalho forçado, o tráfico de pessoas, o casamento infantil, o trabalho infantil, entre outros.

Em mensagem enviada através de sua conta no Twitter @Pontifex_pt, o Santo Padre denunciou que “hoje como ontem, na raiz da escravidão está uma concepção da pessoa humana que admite a possibilidade de a tratar como um objeto, de espezinhar a sua dignidade” e acrescentou que “a escravidão é a nossa ‘in-dignidade’, porque retira a dignidade a todos nós”.

Em numerosas ocasiões, o Papa Francisco denunciou a escravidão em suas várias formas, como o trabalho forçado, a prostituição, o tráfico de órgãos, o tráfico de drogas, e pediu a erradicação do tráfico de pessoas, que é uma praga para a humanidade.

Em uma mensagem de vídeo divulgada em maio de 2018, o Pontífice pediu "um compromisso comum" para a construção de "uma sociedade renovada, orientada para a liberdade, a justiça e a paz".

Além disso, o Santo Padre denunciou que “aqueles que lavam as mãos com a escravidão também são cúmplices”.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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