Uma perita do Instituto de Bioética da Universidade Católica de Roma esclareceu que não há diferença entre o aborto cirúrgico e o aborto químico, pois sem importar seus meios, ambos os procedimentos implicam a morte de um ser humano.

A perita Maria Luisa Di Pietro assinalou ao Serviço Informativo Religioso (SIR) que “não há diferença do ponto de vista ético, entre acabar com uma vida humana através do aborto cirúrgico ou através de meios químicos, utilizando drogas”.

Di Pietro se pronunciou no debate suscitado na Itália pela decisão do Ministro da Saúde, Francisco Storace, de suspender experimentos com o fármaco abortivo RU 486.

Do mesmo modo, disse que “é um fato que o RU 486 só é uma entre várias modalidades de aborto” apesar das campanhas comunicativas que divulgam informações "que não correspondem à verdade”.

Para Di Pietro, existe um risco de “simplificação” ou “banalização” da prática do aborto, ao “remover todas as circunstâncias que poderiam levar a mulher a pensar melhor sua decisão e salvar uma vida”.