O Papa Francisco destacou a importância da existência de “meios de comunicação cristãos especializados em informação de qualidade sobre a vida da Igreja no mundo, capazes de contribuir para a formação das consciências”.

Assim o afirmou nesta sexta-feira, 18 de setembro, em audiência concedida no Vaticano a uma delegação da revista cristã belga "Tertio".

O Pontífice destacou que “na sociedade em que vivemos, a informação é parte integral da nossa vida cotidiana. Quando é de qualidade, nos permite compreender melhor os problemas e os desafios que o mundo enfrenta, e inspira os comportamentos individuais, familiares e sociais”.

Em seu discurso, Francisco assinalou que “também é notável a contribuição dos meios de comunicação cristãos para o crescimento para o crescimento de um novo modo de vida, livre de todas as formas de preconceito e de exclusão. Na verdade, sabemos, as fofocas fecham o coração da comunidade, fecham a unidade da Igreja”.

“A comunicação é uma missão importante para a Igreja”, recordou o Papa. “Os cristãos empenhados nesse campo são chamados a pôr em prática de uma forma muito concreta o convite do Senhor para ir ao mundo e anunciar o Evangelho. Devido à sua elevada consciência profissional, o jornalista cristão deve oferecer um testemunho novo no mundo da comunicação sem esconder a verdade ou manipular a informação”.

Portanto, “o profissional de informação cristã deve, portanto, ser um porta-voz de esperança, um portador de confiança no futuro. Porque só quando o futuro é aceito como uma realidade positiva e possível, é que o presente também se torna habitável. Essas reflexões podem inclusive nos ajudar, especialmente hoje, a alimentar a esperança na situação de pandemia que o mundo está atravessando”.

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