A Região Hemisfério Ocidental da International Planned Parenthood Federation (IPPF), a maior fornecedora de abortos do mundo, entregou seu máximo galardão à  Ministra de Saúde peruana, Pilar Mazzetti por introduzir a pílula do dia seguinte nos planos de saúde embora que a Constituição do Peru defende ao não nascido desde a concepção.

Mazzetti se fez credora à “Medalha de Honra por Destacada Contribuição Individual à Saúde Sexual e Reprodutiva”, por ter conseguido implementar a eufemística “anticoncepção oral de emergência” no Peru.

Como se recorda, a Ministra obteve tal objetivo negando o efeito abortivo da pílula do dia seguinte. O último fim de semana um tribunal de Lima decidiu aceitar uma medida cautelar para suspender temporalmente a distribuição deste fármaco por considerar que seu efeito abortivo não foi descartado.

Ao anunciar o prêmio, a IPPF informou que Mazzetti foi selecionada “por seus visionários e bem-sucedidos esforços para incorporar a anticoncepção de emergência no programa nacional de saúde reprodutiva, proporcionar acesso a tratamento de medicamentos anti-retrovirais para as pessoas que vivem com o HIV/AIDS, e promover uma educação sexual proveitosa para a juventude do Peru”.

“Muitas destas decisões de políticas encontraram uma forte oposição por parte de poderosas forças conservadoras tanto dentro do governo como da hierarquia da Igreja Católica, incluindo esforços para retirar a  Dra. Mazzetti de seu cargo. Entretanto, a Dra. Mazzeti resistiu valorosamente a pressão e, em última instância, suas políticas prevaleceram”, indicou a IPPF.

O curioso é que enquanto Mazzetti obtém um prêmio da IPPF por introduzir um fármaco negando seu efeito abortivo, entidades aliadas da IPPF como Option Line –uma “linha de ajuda” para grávidas em problemas-, não têm reparo em reconhecer que a pílula do dia seguinte é um tipo de aborto mais, tal como se aprecia na página em inglês: http://www.optionline.org/abortion.html?wcw=google?source=google&campaign=abclin