O Congresso dos Deputados da Espanha iniciou em 11 de fevereiro o processo de aprovação da lei da eutanásia após a proposta do governante Partido Socialista dos Trabalhadores Espanhóis (PSOE), que visa despenalizar essa prática e que seja reconhecida como um "direito".

Dom Luis Argüello, Bispo Auxiliar de Valladolid (Espanha) e Secretário-Geral da Conferência Episcopal Espanhola (CEE) descreveu como "doloroso" o início do processamento da lei da eutanásia no Congresso dos Deputados, especialmente quando se celebra hoje o Dia Mundial do Doente e a Festa de Nossa Senhora de Lourdes.

Segundo informa a agência Europa Press, durante a intervenção de Dom Argüello no Fórum Econômico El Norte de Castilla, o Prelado incentivou o uso de cuidados paliativos para “acolher, acompanhar a vida humana em todas as circunstâncias”.

Também destacou que a Igreja não defende a distanásia porque os homens tampouco “são donos da vida humana” para se sentirem no direito de manter uma pessoa viva a todo custo através de métodos mecânicos.

Além disso, insistiu na importância de valores como ternura e compaixão e insistiu que a "solução" não pode ser que "a pessoa que sofre desapareça".

Dom Argüello lembrou que devemos levar em consideração os dados do "suicídio oculto", que é a causa mais importante de morte violenta na Espanha.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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