Um novo documentário chamado "Blind Eyes Opened: The Truth (Olhos cegos abertos: A verdade)" expõe como o aborto alimenta o tráfico sexual de mulheres, inclusive menores, nos Estados Unidos.

A produção já foi projetada em cerca de 800 cinemas em todo o país no último dia 23 de janeiro.

O documentário de uma hora e meia, produzido pelo produtor cristão Tarsis Inc, inclui relatos em primeira mão de seis sobreviventes do tráfico sexual, além de entrevistas com legisladores, defensores das vítimas e especialistas em prevenção. Alguns mostram como a pornografia alimenta a demanda por tráfico sexual.

Em um vídeo de divulgação, a ex-diretora de uma clínica do Texas da multinacional abortista Planned Parenthood e hoje importante líder pró-vida, Abby Johnson, opinou sobre o conteúdo do documentário: “Não podem admitir que existe uma conexão entre o tráfico sexual e o aborto porque isso faz com que o aborto seja parte do problema. Quero dizer que o aborto é a melhor coisa do mundo para um abusador porque cobre e oculta o abuso”.

Os clipes do filme estão disponíveis no site do documentário, incluindo uma entrevista com Ariana O. Grossu de Family Research Council, que afirma que "88% das mulheres vítimas de tráfico de pessoas procuram tratamento médico".

Em outro clipe, Dawn Hawkins, do Centro Nacional de Exploração Sexual, refere-se à exposição precoce das crianças à pornografia e a forma como influencia em suas expectativas sobre o que é e deve ser a atividade sexual.

O produtor executivo e escritor do filme, Kerri Rogers, disse em um comunicado que “precisamos absolutamente que a igreja participe nesta batalha crucial; mas primeiro, os seguidores de Cristo têm que se permitir ver o problema, e isso é o que este filme pretende fazer”.

“Se realmente vamos superar o mal do tráfico sexual, os corações precisam mudar; e isso só acontece através do amor de Cristo”, acrescentou.

O outro produtor do filme, Geoffrey Rogers, deixou claro em uma entrevista ao jornal de San Diego "The Southern Cross" que o documentário é dirigido aos telespectadores cristãos.

Segundo o site do filme, Blind Eyes Opened “expõe a escuridão que alimenta a demanda, destaca as transformações dos sobreviventes através de Cristo, envolve os legisladores, as forças de ordem, organizações, ministérios e especialistas em todo o país comprometidos a colocar fim às atrocidades, tudo enquanto mostra Cristo como esperança para todos os envolvidos”.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho, existem cerca de 4,8 milhões de pessoas que estão sendo exploradas sexualmente em todo o mundo e mais de um milhão delas são crianças.

Além disso, de acordo com informações do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a idade média de uma criança quando se torna vítima de tráfico sexual é entre 12 e 14 anos; e 84% dos escravos sexuais foram abusados ​​sexualmente quando crianças.

Jason Evert, de The Chastity Project, classificou o filme como “uma exposição poderosa, comovente e reverente do flagelo do tráfico de pessoas nos Estados Unidos. Embora mostre a prevalência e a depravação da indústria, lembra aos espectadores que a esperança é mais forte do que a escuridão”.

Para saber mais detalhes sobre o documentário, em inglês, acesse AQUI.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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