MasLibres.org, através de sua plataforma internacional CitizenGo, entregou mais de um milhão de meio de assinaturas na sede de Netflix, na Califórnia, em rechaço ao filme “A Primeira Tentação de Cristo”, que apresenta um Jesus homossexual e, portanto, ofende os cristãos.

A plataforma de streaming Netflix lançou em 3 de dezembro de 2019 o filme satírico “A Primeira Tentação de Cristo”, que apresenta Jesus como homossexual, a Virgem Maria como prostituta e os apóstolos como alcoólatras.

Este filme foi um “especial de Natal” realizado pelo grupo de comédia brasileiro Porta dos Fundos e foi lançado com legendas em inglês, alemão, italiano e francês.

No final do ano passado, a justiça negou o pedido da Associação Dom Bosco de Fé e Cultura de retirar o filme do ar, bem como o trailer, o making of e os anúncios da plataforma sob pena de multa diária de 150 mil reais e outros dois milhões de reais por danos morais.

A campanha “Netflix provoca os cristão: um Jesus Cristo homossexual” dirigida ao fundador e CEO de Netflix, Reed Hastings, arrecadou um milhão e meio de assinaturas, que foram entregues à sede principal da empresa, na Califórnia, neste mês de janeiro.

“Demonstramos com a entrega de mais de um milhão e meio de assinaturas o descontentamento de muitos cidadãos que, além disso, estão advertindo Netflix que já não pagarão por serviços que insultam repetidamente os crentes”, destaca o porta-voz de MasLibres.org, Javier Nogués à plataforma cidadã Hazte Oír (HO).

Além disso, Nogués anunciou que está planejando outras iniciativas para que o “dano que esta plataforma audiovisual causou aos cristãos” não caia no esquecimento.

“Por isso, nas próximas semanas, vamos realizar diferentes ações. Netflix deve compreender que com as crenças das pessoas não se brinca nem se ganha dinheiro”, concluiu.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Natalia Zimbrão.

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