No domingo, 19 de janeiro, a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) informou que um dos quatro seminaristas sequestrados na Nigéria em 8 de janeiro foi finalmente libertado por seus sequestradores.

“Um dos seminaristas foi libertado. Ontem à tarde, foi encontrado na estrada. Já estava gravemente ferido antes de ser sequestrado e sua situação se tornou dramática. Por esta razão, os sequestradores o deixaram e poderia ser pego antes de morrer. Agora, está recebendo tratamento em um hospital e está reagindo bem. Deus os abençoe e obrigado por suas orações!”, indicou ACN em uma publicação no domingo, 19 de janeiro.

A fundação pontifícia informou que o seminarista foi deixado ao longo da estrada Kaduna-Abuja.

Segundo informa ‘The Sun’, o seminarista, cujo nome foi mantido em sigilo, foi encontrado na noite de sábado, 18, à beira da estrada, “onde bons samaritanos lhe derem mãos de ajuda e o levaram à autoridade do seminário”.

Do mesmo modo, o site assinala que um sacerdote católico de Kaduna, durante sua homilia, deu a boa notícia à sua comunidade e pediu oração “para que Deus toque os corações dos sequestradores e libertem os três restantes”.

“Continuem rezando o Terço por eles”, exortou.

A Conferência Episcopal regional da África Ocidental vem trabalhando com as agências de segurança do país para garantir a libertação dos seminaristas.

Os homens armados entraram às 22h30 no Seminário Maior do Bom Pastor, em Kaduna, onde estavam os 268 seminaristas que vivem no local e, em apenas 30 minutos, conseguiram sequestrar quatro deles.

No sábado, 11 de janeiro, os sequestradores entraram em contato com as famílias, “mas não pediram nenhuma quantia em dinheiro como resgate”.

Em declarações a ACI África, uma fonte assegurou que este sequestro “infelizmente é uma continuação da séria de estratégias do Boko Haram”, pois é um de seus “modus operandi”, embora “agora sejam chamados de bandidos, sequestradores, pistoleiros...”.

Através de sua conta de Facebook, a Conferência Episcopal da Nigéria pediu orações pela libertação dos seminaristas e a prisão dos “autores deste ato covarde”.

Os sequestros de cristãos, especialmente de sacerdotes, se multiplicaram nos últimos meses, uma situação que levou líderes da Igreja a expressar suas sérias preocupações por seus membros e pedir ao governo que priorize sua segurança.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Natalia Zimbrão.

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