Em uma carta enviada aos prisioneiros da ilha de Gorgona (Itália), o Papa Francisco lembrou que Deus nunca se cansa de perdoar.

"Quando pedimos perdão ao Senhor, Ele nos perdoa o tempo todo, nunca se cansa de perdoar e de retirar-nos do pó de nossos pecados", escreveu o Santo Padre aos presos em uma carta que foi entregue no sábado, 22 de junho, pelo Cardeal Ernest Simoni.

"Todos nós cometemos erros nas nossas vidas e somos todos pecadores. E todos nós pedimos perdão por estes erros e fazemos um caminho de reintegração, de modo a não  cometer mais erros", indicou o Santo Padre, segundo informa o jornal do Vaticano L'Osservatore Romano (LOR).

"Encorajo-os a olhar para o futuro com confiança, prosseguindo, com a preciosa ajuda de seu capelão e outros educadores, o caminho da conversão e renovação interior, sustentados pela fé e a esperança de que o Senhor, rico em misericórdia, esteja sempre ao seu lado".

LOR ressalta que a carta de Francisco é uma resposta a uma missiva enviada pelos prisioneiros ao Papa.

O jornal do Vaticano relata que é significativo que a carta do Papa tenha sido levada pelo Cardeal Simoni, de 91 anos, que "conhece a dura realidade da prisão ao tê-la sofrido durante o regime comunista na Albânia, que o condenou a 25 anos de trabalhos forçados".

O Cardeal Simoni sobreviveu a duas sentenças de morte impostas pelo regime comunista da Albânia em 1963 e em 1973. Ele se salvou da morte e seu testemunho fez o Papa Francisco chorar durante sua visita a este país em setembro de 2014.

Ernest Simoni foi criado Cardeal pelo Papa Francisco no consistório de 19 de novembro de 2016.

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