O Congresso estadual de Yucatán, no sudeste do México, rejeitou em 10 de abril um projeto que buscava reformar a Constituição local para abrir as portas ao chamado "casamento” gay.

A proposta de reforma constitucional tinha que atingir 17 votos a favor, mas obteve apenas 9, e 15 deputados votaram contra.

No artigo 94, a Constituição Política do Estado de Yucatán estabelece que "o casamento é uma instituição através da qual se estabelece a união legal de um homem e de uma mulher, com igualdade de direitos, deveres e obrigações, com a possibilidade de gerar a reprodução humana de forma livre, responsável e informada".

"O concubinato é a união de um homem e uma mulher que, livres do casamento, vivem como esposos e podem gerar uma família, nos termos estabelecidos pela lei", acrescenta.

Em diálogo com o Grupo ACI, Rodrigo Iván Cortés, presidente da Frente Nacional pela Família (FNF), destacou que esta votação "é muito importante para Yucatán e para todo o México", pois "a grande maioria dos membros do Congresso local, 15 contra 9, confirmou a instituição do casamento como uma união legal entre um homem e uma mulher".

"Esta instituição chave para o desenvolvimento de toda sociedade foi confirmada diante das tentativas de esvaziá-la de conteúdo e subordiná-la à agenda da ideologia de gênero", destacou.

"A família ganhou", assegurou e agradeceu aos deputados que votaram contra o casamento gay, pois "atenderam ao que é de importância real para todos, que é cuidar das instituições-chave, tais como a instituição do casamento".

A plataforma internacional CitizenGO também comemorou a votação. Nos dias prévios, coletou mais de 20.000 assinaturas contra a emenda da Constituição para abrir as portas ao casamento gay em Yucatán.

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