A Igreja Católica em Moçambique manifestou sua solidariedade às milhares de famílias afetadas pelo ciclone Idai, que atinge a costa do país africano desde 14 de março.

O Secretário Geral da Conferência Episcopal de Moçambique e Bispo de Pemba, Dom Luis Fernando Lisboa, expressou as suas condolências às famílias das vítimas mortais.

De acordo com informações mais recentes, estima-se que haveria pelo menos 1.500 feridos nas cidades da Beira, Dondo (Sofala) e Chimonio (Manica), além das principais estradas destruídas em consequência do desastre.

Por sua parte, o presidente da República, Filipe Nyusi, manifestou na segunda-feira na rádio local que, "oficialmente, temos um registro de mais de 84 mortes, mas tudo indica que podemos ter uma cifra de mais de mil mortos". Por sua vez, acrescentou que "cem mil pessoas estão em perigo".

Nyusi fez estas declarações depois de sobrevoar as áreas afetadas nas províncias de Sofala e Zambézia, para ver a extensão da destruição e verificar os trabalhos de resgate.

Informou-se que o ciclone afetou infraestruturas públicas, privadas e residenciais. Além disso, pediu-se ajuda internacional para atender os afetados.

O ciclone Idai passou por Moçambique como uma tempestade de categoria 2, de alto nível, com 175 quilômetros por hora na última quinta-feira.

Várias equipes de paramédicos e instituições estiveram nas zonas afetadas prestando assistência às vítimas.

Confira também: