O Papa Francisco reafirmou sua proximidade à comunidade islâmica da Nova Zelândia após atentado terrorista contra duas mesquitas em Christchurch na última sexta-feira, 15 de março, no qual morreram pelo menos 49 pessoas.

"Nesses dias, à dor pelas guerras e os conflitos que não param de afligir toda a humanidade se acrescentou a dor pelas vítimas do terrível atentado contra duas mesquitas em Christchurch, na Nova Zelândia", disse o Papa durante a oração do Ângelus no domingo, 17 de março, na Praça São Pedro.

"Rezo pelos mortos e feridos e pelos familiares. Expresso minha proximidade aos nossos irmãos muçulmanos e a toda a comunidade e renovo o convite a unir-se com a oração e os gestos de paz para combater o ódio e a violência”.

Esta não é a primeira vez que o Pontífice se refere a este crime. No mesmo dia do atentado, o Vaticano emitiu um telegrama enviado pelo Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, em nome do Papa Francisco, no qual informou que o Santo Padre ficou "profundamente entristecido” ao saber do atentado que provocou feridos e mortos, acontecimento que qualificou como “atos de violência sem sentido". Por isso, assegurou a todos os neozelandeses e, em particular, à comunidade muçulmana, "sua sincera solidariedade após esses ataques".

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