Em uma entrevista concedida ao jornal La Economia de Murcia, o Bispo de El Alto (Bolívia), Dom Jesus Juárez, assinalou que as uniões homossexuais nunca deveriam receber o nome de matrimônio.

Dom Juárez, um espanhol que há 42 anos trabalha fora do país, considerou que a iniciativa de legalizar as uniões homossexuais na Espanha é o resultado de “políticas internacionais que vão aparecendo nos países de maior bem-estar. Saíram das reuniões do Cairo, do Pekín, etc”.

“Evidentemente, terá que ser respeitoso com todas as minorias, mas as maiorias também merecem um respeito. A opção sexual de uma pessoa também depende da formação que um indivíduo tenha. Ninguém se pode considerar com direito a condenar a ninguém porque não pense igual a ele, mas dentro de uma tradição e de uma lingüística nunca se falou do matrimônio entre dois homens, sempre se falou do matrimônio entre homem e mulher”, advertiu.

Segundo o Bispo, “os que acreditam em Deus sabemos que o matrimônio é a união entre um homem e uma mulher, sobre tudo para a transmissão da vida. Deus disse que a criação do homem e a mulher sempre seria para a continuação da vida. A esta situação se poderia chamar união ou outra coisa, mas nunca matrimônio”.

“O homem e a mulher, através do matrimônio, alcançam sua realização, sua felicidade, porque são iguais em dignidade, mas distintos nas funções que devem efetuar”, adicionou.