O Papa Francisco expressou sua proximidade às vítimas do atentado terrorista ocorrido na quinta-feira, 17 de janeiro, em Bogotá (Colômbia), e condenou mais uma vez "a violência cega".

Ontem, um terrorista explodiu um carro carregado de explosivos na Escola de Polícia General Santander, na região sul da capital, deixando até o momento 21 mortos e dezenas de feridos. Nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque.

Em um telegrama ao Arcebispo de Bogotá, Cardeal Rubén Salazar Gómez, o Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, disse que o Papa Francisco sentiu "profunda tristeza" pelas vítimas e enviou a sua bênção apostólica a todo o povo da Colômbia.

"Diante da notícia do cruel atentado terrorista que semeou dor e morte na cidade de Bogotá, o Papa Francisco expressa a sua mais profunda tristeza pelas vítimas que perderam as suas vidas numa ação tão desumana", disse ele.

O Santo Padre "oferece sufrágios por seu descanso eterno" e nestes momentos "de comoção e tristeza, também quer expressar o seu apoio e proximidade aos numerosos feridos, suas famílias e toda a sociedade colombiana".

Por esta razão, o Papa invocou "sobre todas as vítimas, suas famílias e o amado povo da Colômbia, a Bênção Apostólica”.

Por sua parte, os bispos da Colômbia expressaram sua "profunda tristeza pelo trágico e cruel ataque terrorista" que ocorreu nas instalações da Escola da Polícia General Santander em Bogotá.

Em um comunicado emitido ontem, o presidente da Conferência Episcopal Colombiana e Arcebispo de Villavicencio, Dom Óscar Urbina Ortega, afirmou a sua condenação a qualquer tipo de violência. "Não podemos permitir que o terrorismo ou qualquer outra forma de violência continue acabando com a vida dos colombianos fazendo crescer o medo e a incerteza", afirmou.

Da mesma forma, Dom Urbina encorajou "a se opor com determinação e coragem a este atentado insano, a todos os assassinatos e a todos os atos de violência, que só geram mais morte e destruição".

"É hora de fortalecer a vontade, o compromisso e a unidade de todos, do governo e da sociedade civil, para derrotar a violência e partir com renovada firmeza para a reconciliação e a paz", afirmou Dom Urbina.

O Prelado ofereceu orações "por aqueles que perderam a vida neste atentado e pela recuperação dos feridos", também ofereceu sua proximidade espiritual "aos parentes de todos eles" e solidariedade e apoio "às instituições do Estado, ao Presidente da República e seu governo, à Força Pública e, em particular, à Polícia Nacional".

Finalmente, os bispos colombianos convidaram em sua carta a "intensificar as orações para alcançar de Deus, Senhor da vida, o dom da paz". "Supliquemos com confiança para que os colombianos encontrem e sigam o caminho que leva à reconciliação", pediram.

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