O Papa Francisco viajará à Romênia de 31 de maio a 2 de junho, segundo informou o Diretor interino da Sala de Imprensa da Santa Sé, Alessandro Gisotti, nesta sexta-feira, 11 de janeiro.

A declaração oficial indica que “acolhendo o convite do presidente, das autoridades do Estado e da Igreja Católica da Romênia, Sua Santidade Papa Francisco realizará uma Viagem Apostólica ao país, de 31 de maio a 2 de junho de 2019, para visitar as cidades de Bucareste, Iaşi e Blaj e o Santuário mariano de Şumuleu Ciuc”.

O lema da visita é “Caminhamos juntos” e a logo representa o povo de Deus na Romênia que caminha sob a proteção da Virgem com as cores da bandeira: azul, amarelo e vermelho.

“A Romênia é chamada frequentemente de ‘jardim da Mãe de Deus’, termo apreciado por todos os fiéis e que foi usado também por São João Paulo II durante a visita de 1999. A visita do Papa Francisco retoma esta acentuação mariana, convidando a unir todas as forças sob o manto protetor da Virgem”, assinala a nota vaticana.

O Papa Francisco havia anunciado suas intenções de realizar uma viagem à Romênia durante a visita ad limina dos Bispos deste país em novembro de 2018.

Na cidade de Bucareste, a capital, o Papa se reunirá com o Patriarca ortodoxo Daniel; em Blaj, foi onde foi feita a primeira tradução ao romeno da Bíblia, publicada em 1795 com a dupla versão em caracteres cirílicos e latinos; Iaşi foi a primeira diocese latina do país, junto a Bucareste e foram construídas pelo Papa Leão XIII, em 1833; e Miercurea Ciuc, na região da Transilvânia, onde celebrará Missa no mosteiro de Csiksomlyoi, localizado em Şumuleu Ciuc.

São João Paulo II visitou a Romênia de 7 a 9 de maio de 1999, onde teve um encontro histórico com o então Patriarca ortodoxo Teoctist. Durante a viagem, recordou os sete mártires greco-católicos durante uma Divina Liturgia celebrada em rito greco-católico na Catedral de São José, em Bucareste.

Em sua homilia, São João Paulo II afirmou que foi render homenagem ao povo romeno, “a irmãos e irmãs que consagraram esta terra com o testemunho da sua fé, fazendo com que nela florescesse uma civilização inspirada no Evangelho de Cristo; a um povo cristão orgulhoso da sua identidade, com frequência defendida a alto preço, nas labutas e nas vicissitudes que assinalaram a sua existência”.

Confira também: