O Vaticano disse que é “lamentável” o resultado da cúpula sobre o clima COP24, realizada em Katowice (Polônia), pois o regulamento adotado "não reflete adequadamente a urgência necessária para combater as alterações climáticas, que é um dos principais desafios atuais para a humanidade".

Os 200 países que participaram desta Conferência apoiada pela ONU fizeram em 15 de dezembro um pacto que estabelece o caminho a seguir para realizar o Acordo de Paris de 2016 contra as mudanças climáticas.

As tensões entre os diferentes países e os choques de interesses nacionais diminuíram as expectativas desta cúpula e proporcionaram um texto final que, segundo a opinião de alguns especialistas, não é suficientemente ambicioso.

A Santa Sé também indicou que, “além disso, o regulamento parece diminuir a importância dos direitos humanos, que são fundamentais para refletir o rosto humano da mudança climática que afeta as pessoas mais vulneráveis ​​da Terra. Seu grito e o da terra requerem maior ambição e urgência".

A delegação da Santa Sé, liderada pelo Cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado do Vaticano, fez um apelo a "uma maior ambição" no momento de fazer os acordos em nível nacional.

Além disso, pediu para desenvolver “mecanismos mais eficientes para reduzir as emissões de gases que provocam o efeito estufa, administrar a descarbonização da economia baseada em combustíveis fósseis, compartilhar de maneira transparente a forma como cada nação implementa seus compromissos, abordar o tema das perdas e danos, assegurar compromissos financeiros eficientes que visam promover a educação para a sustentabilidade e o incentivo de mudanças no estilo de vida”.

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