Uma organização pro-vida, Children of God for Life (Filhos de Deus pela Vida), deu a conhecer um documento da Pontifícia Academia para a Vida no qual se condena a extração e o uso de tecidos fetais de bebês abortados em fármacos.

O documento de oito páginas, titulado Reflexões morais a respeito de vacinas preparadas a partir de células de fetos humanos abortados, aparece –em inglês– no sítio Web desta organização .

Segundo o escrito, aqueles que se dedicam a isto dentro da indústria farmacêutica são moralmente responsáveis por isso; e sua moral seria quase como tão nefasta como a dos abortistas. Do mesmo modo, faz um chamado para que “exista um rigoroso controle dos produtores farmacêuticos”.

“Tendo em conta as enfermidades para as quais não há um tratamento eticamente aceitável, é correto abster-se de usar este tipo de vacinas se para fazé;las se causou dano a um menino ou à população como um todo”, indica o texto.

O documento estabelece que os doutores e as famílias “devem utilizar a objeção de consciência e opor-se de todas as formas possíveis –por escrito, mediante as associações, usando os meios, etc.– às vacinas que sem ter uma alternativa moralmente aceitável, criam pressão para gerar uma que sim o seja e que não tenha relação com os bebês abortados”.

A diretora executiva dos Meninos de Deus pela Vida, Debra L. Vinnedge declarou que era problemático para os pais “abster do uso destas vacinas, simplesmente porque não havia algo do Vaticano que se referisse diretamente ao fato”.

Por sua parte, o Dr. Steven White, Presidente da Catholic Medical Association, concorda com que a indústria farmacêutica proporcione aos consumidores informação mais precisa sobre a origem das vacinas de modo que “possam decidir-se por elas tendo em conta a informação e de acordo a nossa consciência moral”.