Os Bispos da Bolívia expressaram sua "solidariedade, apoio e adesão filial" ao Papa Francisco “neste momento de tribulação pelos sinais de falta de obediência de alguns filhos da Igreja a Sua Santidade”.

"Neste momento, como Pastores da Igreja na Bolívia, queremos expressar nossa obediência, solidariedade e apoio aos Bispos da Igreja na América Latina, à qual você pertence", manifestaram os bispos.

Na carta enviada no último dia 30 de agosto e divulgada em 11 de setembro, os bispos também agradeceram "o seu ministério pastoral e seus sábios ensinamentos e nos aderimos a eles com admiração e respeito".

Em 25 de agosto, Dom Carlo Maria Viganò, ex-núncio nos Estados Unidos, publicou uma carta de 11 páginas assegurando que diversos sacerdotes, bispos, cardeais e inclusive o Papa Francisco sabiam dos abusos do ex-cardeal Theodore McCarrick e agiram com negligência ou o encobriram.

No caso do Papa Francisco, Dom Viganò disse que no começo do seu pontificado, em 2013, o Pontífice teria retirado as sanções supostamente impostas a McCarrick pelo seu predecessor, o atual Papa Emérito Bento XVI.

Seguindo as ordens do Papa Francisco, em junho deste ano, o Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, seguindo ordens do Papa Francisco, proibiu a McCarrick de exercer o ministério público, depois que uma investigação realizada pela Arquidiocese de Nova York descobriu que uma acusação de abuso sexual a um menor era "crível e comprovada".

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