Elizardo Sánchez, dirigente da Comissão Cubana de Direitos humanos e Reconciliação Nacional (CCDHRN), denunciou à imprensa a detenção de pelo menos dez dissidentes que ontem protagonizaram um ato pacífico em memória das vítimas do rebocador “13 de março”.

20 dissidentes se reuniram na Havana para jogar flores ao mar em memória das vítimas da tragédia ocorrida em 1994, quando o rebocador em questão se afundou no mar deixando 37 mortos.

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Quando terminaram a comemoração e se dispunham a retirar-se, um numeroso grupo de simpatizantes do governo os rodeou com ordens e golpes. Na medida que os dissidentes tratavam de afastar-se do lugar, passando pela Embaixada da Espanha, foram acossados, insultados e empurrados. A vários os introduziram à força em um veículo que não tinha identificação policial.

“Há pelo menos 10 detidos, calculamos que entre 10 e 20; mas estamos constatando. Houve feridos, com lesões leves, que foram assistidos”, indicou Sánchez em declarações reproduzidas pelo Novo Herald.