A fim de “evitar a todo custo que mães abortem”, o Conselho Geral da Juventude da Comunidade Autônoma de Madri (CAM) implementará neste mês de julho um plano pioneiro para apoiar às mães jovens e sem recursos que queiram continuar sua gravidez.

Segundo Antonio González Terol, Diretor Geral de Juventude, o objetivo principal é “evitar a todo custo que as mães abortem”, e não só para salvaguardar o direito à vida do bebê, como também para evitar as terriveis seqüelas psicológicas que perseguem por toda a vida as jovens que se vêm forçadas a abortar.

Segundo informou o Conselho, o plano ajudará mães e pais sem recursos econômicos; casais de imigrantes de setores marginais, pessoas marginalizadas por cumprir pena em alguma prisão ou ser ex detentos; jovens sem apoio de suas famílas para continuar a gestação e casais de noivos que não terminaram os estudos ou ficaram sem emprego e que já muito complicado criar um recém nascido.

Através de uma rede de 14 associações, que canalizarão os 250 mil euros contribuidos pela  Comunidade, os casais poderão se beneficiar com uma primeira ajuda de orientação e terapia assistencial; a manutenção da criança e os pais durante o primeiro ano; cestas e outros víveres para o cuidaddo de pais e filhos; formação e orientação para a reinserção social e profissional -incluindo alojamento, manutenção e transporte- e mantenimento dos locais, pisos de acolhida, centros e crechess.

Embora o plano ainda foi oficialmente aprovado, o Conselho recebeu certa de 900 correios eletrônicos para solicitar a mesma informação que será anunciada em setembro em mais de 300 centros de informação, em todas as associações juvenis da CAM e em todas as dependências da Direção Geral da Mulher.

Por sua vez, a Associação de Vítimas do Aborto (AVA), manifestou seu apoio e felicitação à Direção Geral da Juventude.

Em um comunicado público, a Presidenta de AVA, Carmina García-Valdés, agradeceu a Antonio González Terol, Diretor Geral da Juventude e a Luis Peral, Conselheiro de Educação da Comunidade de Madri, “seus esforços por apoiar os casais jovens que não têm meios e confia que nos 250.000 euros que serão invesidos haverá fundos destinados à conciliação familiar e aceitação da gravidez pelos pais dos jovens que muitas vezes são os principais promotores do aborto de seus filhos”.