A Arquidiocese do Panamá acolhe desde a semana passada uma relíquia de São José de Anchieta, sacerdote jesuíta conhecido como o “Apóstolo do Brasil”.

Em um comunicado divulgado em 19 de junho, a Arquidiocese do Panamá informou que o Arcebispo, Dom José Domingo Ulloa, disse na Missa de entronização da relíquia, celebrada na paróquia de São Francisco, que o santo era “um homem de aparência frágil, pequeno como um grão de mostarda, mas com um coração forte”.

Explicou que, devido aos seus problemas de saúde, optou em 1553 ser missionário no Brasil.

Dom Ulloa indicou que São José de Anchieta “lutou contra a presença dos franceses no Brasil, teve um papel chave na unidade brasileira em termos de territórios, foi um fiel companheiro dos índios, chegando inclusive a aprender e falar claramente a mensagem do Senhor na língua deles”.

Destacou que foi um homem “capaz de deixar-se guiar pelos outros” e “nos convida a que, ao chegar a um lugar, sejamos capazes de observar os costumes, a natureza, descobrir o valor de muitas coisas”.

“Entre as diversas coisas que realizou, é considerado também o pai fundador de duas grandes cidades do Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro, apenas para contar algumas pequenas sementes que São José de Anchieta, realizou em sua época”, acrescentou.

Portanto, encorajou os fiéis a pedirem a Deus “uma graça especial a fim de que nunca deixemos de nos surpreender e isso é o que também significa a entronização da relíquia do sacerdote jesuíta São José de Anchieta”.

“Esta relíquia pretende despertar em nós o desejo de continuar semeando nesta Igreja e neste país boas sementes, para que surjam não só bons cristãos, mas bons cidadãos”, afirmou.

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