No sábado, 16 de junho, os católicos de Seul participaram de uma marcha pela vida, na qual incentivaram a defender este direito inalienável diante da possibilidade de que o aborto seja legalizado na Coreia do Sul

A marcha ocorre quando, na Coreia, espera-se que o Tribunal Constitucional diga se a lei que proíbe o aborto está de acordo com a Carta Magna.

Segundo informa a agência vaticana Fides, quem participou da marcha está pronto “para se opor à revogação da proibição do aborto”, com o espírito de defender a vida da mãe e do bebê por nascer.

O Arcebispo de Seul, Cardeal Andrew Yeom Soo-jung, dirigiu aos participantes da marcha uma mensagem na qual recordou a importância de defender o direito à vida de todas as pessoas.

“A vida, que parece tão frágil e insignificante, tem um poder muito forte. Somos responsáveis pelos limites e as condições sociais que obrigam as mulheres a tomar decisões irreversíveis”, disse o Cardeal na Catedral de Seul.

O Purpurado coreano assinalou que “o aborto não é a melhor opção. Não se trata sequer de uma questão de escolha. Deveríamos tentar construir uma cultura que ensine a respeitar e amar a vida”.

Em fevereiro deste ano, também na Catedral de Seul, o Cardeal recebeu mais de um milhão de assinaturas pela vida e contra o aborto no país.

Naquela ocasião, assinala UCA News, o Purpurado disse que isso mostra o compromisso da Igreja em “proteger todas as formas de vida”.

Na Missa que presidiu em 12 de fevereiro, o Arcebispo disse que as assinaturas são um “chamado à sociedade”, recordando que o nascituro “é um reflexo de Deus, um cidadão de nossa sociedade e uma vida humana que deve ser respeitada”.

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