“Por lei, as famílias gays não existem”, afirmou o novo ministro italiano da Família, Lorenzo Fontana, que se recusou a equiparar a família com as uniões homossexuais, cujas declarações fizeram com que ele fosse atacado pelo lobby gay.

Em uma entrevista concedida ao jornal italiano ‘Il Corriere della Sera’, o ministro, de 38 anos e reconhecido católico, assegurou que pretende defender “a família natural, onde uma criança tem uma mãe e um pai”.

Na entrevista, Lorenzo Fontana destacou que a prioridade do seu trabalho no Ministério da Família será a natalidade a fim de “reverter a curva de crescimento em nosso país, que está se tornando um sério problema”.

A taxa de natalidade da Itália é uma das mais baixas da Europa. A taxa de fertilidade, segundo dados do Banco Mundial, é de 1,37 filhos por mulher em idade fértil.

Entre as suas propostas está “diminuir o IVA a todos os produtos relacionados à infância”, mas também “empreender políticas que reduzam a quantidade de abortos”.

Em concreto, assegurou que deseja “promover consultas para tentar impedir as mulheres que pretendem praticar um aborto”.

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Em suas respostas, o ministro assinalou que pretende lutar “contra um modelo cultural relativista. Um modelo de globalização construído pelos poderes financeiros que projeta um mundo onde não existe a comunidade nem, portanto, a família, que é a primeira e mais importante comunidade da nossa sociedade”.

Depois que a entrevista foi divulgada, vários representantes do lobby gay não demoraram a atacar o novo ministro. Diante dessa reação contra ele, Fontana assegurou que “a revolta das elites não nos assusta, e não temos medo de enfrentar a ditadura do pensamento único. Seguiremos em frente, com grande motivação”.

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