O Papa Francisco fez uma visita surpresa hoje ao Instituto Inclusivo Elisa Scala, uma instituição educacional estadual cujo nome recorda uma das suas alunas que faleceu com leucemia.

Este instituto foi fundado em meados do século XX, devido ao aumento demográfico na periferia de Roma. Conta com várias sedes em diferentes bairros populosos da capital italiana e foi visitado pelo Papa Francisco no contexto da “Sexta-feira da Misericórdia”, uma iniciativa lançada pelo Pontífice em 2016.

O Santo Padre, acompanhado pelo Presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, Dom Rino Fisichella, chegou ao bairro de Borgata Finocchio e Borghesiana, onde está a casa principal do instituto, às 16h (hora local).

Ao chegar, o Pontífice foi recebido pela diretora do instituto, a professora Claudia Gentili, e por uma centena de alunos que estavam no local neste momento.

Antes de dar apalavra ao Papa, a professora contou a história do instituto que, desde outubro de 2015, está ligado à família Scala, da pequena Elisa, aluna da instituição que morreu de leucemia aos 11 anos de idade.

Quando Elisa Scala ainda era aluna do centro educacional, este se chamava Instituto Inclusivo de Via Rocca Camastra.

Entretanto, o exemplo da menina ante a sua trágica e devastadora doença marcou de maneira tão profunda a instituição que o município de Roma e o Ministério Italiano de Educação autorizaram a mudança de nome do centro.

Elisa era uma menina animada e ativa. Gostava muito dos livros e das bibliotecas, por isso, quando faleceu, os seus pais propuseram à escola um projeto imaginado por Elisa antes de morrer: uma biblioteca para as crianças.

Deste modo, em dezembro de 2015, nasceu a Biblioteca Elisa, que recebeu doações de livros para facilitar o acesso dos jovens e das crianças à leitura.

A Biblioteca Elisa possui atualmente 20 mil livros e está integrada à rede de bibliotecas do município de Roma.

Durante a visita do Papa Francisco ao instituto, reuniu-se com os pais de Elisa, os quais e lhe mostraram a biblioteca.

O Pontífice também fez uma pequena doação de livros com uma dedicação a Elisa em cada um deles.

Finalmente, os alunos dedicaram algumas canções ao Papa a fim de expressar o momento de celebração e acolhida provocado por esta visita inesperada.

Depois de saudar os diretores, os professores, a equipe, os pais e os alunos, o Papa voltou para a Casa Santa Marta.

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