O grupo terrorista Estado Islâmico (ISIS) reivindicou os atentados suicidas na manhã do dia 13 de maio contra templos cristãos na cidade de Surabaya, na Indonésia, que provocaram a morte de pelo menos 13 pessoas e dezenas de feridos.

Por volta das 7h30 (hora local), foi registrado o primeiro ataque suicida contra a Igreja Católica de Santa Maria, na região de Ngagel Madya. Ocorreram outros dois ataques contra um templo protestante e outro pentecostal, a poucos minutos de distância.

Os ataques, segundo as autoridades, foram realizados por uma família que tinha voltado recentemente da Síria.

A explosão no templo católico foi causada por dois adolescentes, Yusuf, de 18 anos, e Alif, de 16, que conduziram motos em direção à porta da igreja e depois detonaram seus explosivos.

Dita, o pai dos jovens, dirigiu um carro-bomba ao templo pentecostal, enquanto a mãe, identificada como Puji Kuswanti, com suas filhas Fadila Sari, de 12 anos, e Pamela Rizkita, de 9, detonou as suas bombas na igreja protestante.

Através de seus meio de propaganda ‘Amaq’, o Estado Islâmico reivindicou também a responsabilidade pelo ataque de um homem com uma faca em Paris, na noite do dia 12 de maio, que deixou um morto e quatro feridos.

Depois de rezar a oração do Regina Coeli no Vaticano, no último domingo, o Papa Francisco disse: “Eu sou particularmente próximo ao querido povo da Indonésia, especialmente às comunidades cristãs da cidade de Surabaya duramente atingidas pelo grave ataque nos lugares de culto”.

“Elevo a minha oração por todas as vítimas e seus parentes”, assinalou.

“Juntos invoquemos o Deus da paz para que faça cessar essas violências, e nos corações de todos encontre espaço, não sentimentos de ódio e violência, mas de reconciliação e fraternidade”, expressou.

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