O Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, Cardeal Jean Louis Tauran, assegurou que não se deve esquecer as atrocidades cometidas pelos terroristas do Estado Islâmico.

Assim indicou o Purpurado em uma mensagem enviada aos participantes de um congresso organizado pelo Dicastério que preside e o Royal Institute for Inter-Faith Studies de Amã, que acontece nos dias 9 e 10 de maio na capital da Jordânia, cujo tema é: “As religiões e a dignidade da vida”.

No texto, o Cardeal Tauran destacou que “as recentes atrocidades perpetradas pelos terroristas do chamado Estado Islâmico” no Oriente Médio e no mundo “nunca deveriam ser esquecidas”.

Segundo o jornal do Vaticano, L'Osservatore Romano, o Purpurado explicou que é necessário fazer isso porque “a tentativa de justificar essas atrocidades cometidas em nome da religião as converte em crimes” ainda mais graves.

Depois de explicar que alguns líderes muçulmanos expressaram o seu rechaço à violência do Estado Islâmico, o Cardeal destacou que “qualquer pessoa ou grupo que tem uma condição de necessidade por ser vítima de perseguição, deveria receber ajuda, pois são irmãos e irmãs na humanidade. É uma questão de justiça”.

“Estar com os perseguidos deveria ser algo que vai além da afiliação religiosa ou confessional”, algo que é necessário “para a credibilidade das religiões e dos crentes”.

O Cardeal assinalou que “o discurso religioso, os livros de texto escolares, a mídia, especialmente os meios de comunicação social, podem ter um papel negativo ou positivo na paz, na sociedade e no mundo”.

Por isso, é importante ter “uma abordagem correta da religião” para não cair no “fanatismo, nas tensões e na violência e no terrorismo em seu nome”.

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