O Presidente da Sociedade Peruana de Sexologia Médica, René Flores, esclareceu afirmações a favor das uniões homossexuais expressas pelo escritor Mario Vargas Llosa, devido a que desinformam à cidadania.

Flores se referiu ao artigo “O matrimônio gay”, publicado pela revista Máscaras, e observou que o prognóstico de Vargas Llosa de que no futuro “as famílias mais estáveis as descubram as estatísticas entre os matrimônios gay”, não tem relação “com os fatos conhecidos até a data: nos países nos que isto é possível uma muito insignificante minoria da população homossexual procura legalizar sua união; a  duração média entre casais homossexuais não passa os três anos; e a violência mais que duplica a que se dá no caso de heterossexuais”.

Flores precisou que tampouco pode afirmar “o efeito sobre a saúde dos meninos criados em lares homoparentais ao cem por cento sobre bases empíricas, embora muitos estudos e a ciência sexual advertem que não é o melhor meio para seu desenvolvimento psicosexual por seus efeitos daninhos”.

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“O debate sobre se a homossexualidade é uma enfermidade ou uma variante da conduta sexual leva mais de cem anos e não está nem de longe fechado.  O ‘perfeitamente natural’ como qualifica nosso escritor à homossexualidade não é sinônimo de ausência de patologia. Mais ainda quando o famoso psiquiatra americano Dr. Spitzer, que liderou o movimento de normalização da homossexualidade nos ‘70s, publicou agora um estudo que demonstra a modificação bem-sucedida da orientação homossexual com diversas técnicas terapêuticas”, explicou o médico.

Segundo Flores, “contribui-se melhor ao debate se não confundir os direitos humanos e a liberdade, a autonomia do cidadão e a defesa das minorias, que todos compartilhamos, com as restrições que possam dar-se para uma determinada conduta, em termos de saúde pública”.