No primeiro domingo de maio, 6, foi celebrado em Portugal o Dia da Mãe, ocasião em que o presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família (CELF), Dom Joaquim Mendes, presidiu a Santa Missa no Santuário de Fátima e convocou todos a proteger a maternidade desde a fecundação.

“Nas mães presentes saudamos todas as mães e agradecemos-lhes tudo aquilo que elas são na família e por aquilo que elas dão à Igreja e à sociedade”, expressou o Prelado.

Dom Mendes dirigiu ainda “um apelo aos decisores políticos e econômicos, aos agentes culturais e da comunicação social e a todos, para que apoiem e protejam a maternidade que começa na fecundação e nunca deixa de se manifestar”.

Segundo o também Bispo auxiliar de Lisboa, “a maternidade é, provavelmente, o que de mais próximo do amor divino podemos conhecer”, pois “as mães testemunham a ‘beleza da vida’”.

Nesse sentido, ressaltou que uma sociedade sem mães seria uma sociedade “desumana” e “marcada pelo egoísmo”.  Por isso, convidou todos a “dar graças pelo mistério da maternidade”, um “amor concreto” que se toca e vive.

Dom Mendes reconheceu que o amor de mãe é, “muitas vezes, doloroso, que implica o sacrifício da própria vida”. Além disso, “é um amor comunicativo, porque se não o for, não é amor, mas egoísmo”.

“A mãe – assinalou o Prelado –, desde o momento em que pela primeira vez sente o filho no seu ventre, deixa de viver para si mesma e passa a viver com e para o seu filho”.

Como neste mesmo dia estiveram na celebração os participantes da edição 2018 do ‘Fátima Jovem’, Dom Joaquim Mendes se dirigiu aos jovens e os incentivou a apostar na família.

“Este é o melhor caminho para promover a renovação do tecido social da nossa sociedade: apoiar a maternidade e dar condições aos jovens e às famílias para que possam ter filhos e assim edificarem a sociedade”, completou.

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