Por ocasião do Dia Internacional da Mulher, a Fundação REDMADRE reivindica a proteção da maternidade para o bom funcionamento da sociedade; por isso pediu acolher, ajudar e acompanhar mulheres grávidas em situações vulneráveis ??que desejam seguir em frente com sua gravidez.

Amaya Azcona, diretora geral da fundação REDMADRE, assegurou que “ainda não existe um quadro legal adequado para a proteção do direito da mulher grávida de ser mãe, direito que é uma projeção da sua personalidade”.

Segundo informam em um comunicado, na Espanha existem milhares de mulheres que, todos os anos, depois de serem abandonadas pelos seus familiares próximos e pelo Estado, são pressionadas a acabar com a sua gravidez.

Azcona insistiu que “ajudar uma mulher em sua maternidade é trabalhar pelo bem comum. Não se constrói uma sociedade estável sem apoiar os seus membros mais fracos”.

Por isso, a diretora geral de REDMADRE recordou que atualmente “ainda não existe uma Lei de apoio à maternidade, cujo objetivo seja configurar um quadro legal adequado para a proteção do direito da mulher grávida ser mãe, o que é uma projeção do direito da mulher ao desenvolvimento da sua personalidade”.

“Ante a passividade do Estado, a sociedade tem a obrigação de promover leis a fim de apoiar essas mulheres”, afirmou.

A Fundação REDMADRE assegurou que a maternidade merece um apoio e encorajamento do que atualmente está privada e insistiu que, “nestes dias, nos quais as sociedades de todo o mundo estão erguendo a voz para lutar pelos direitos da mulher, pedimos que também gritem forte em favor das que são mães”.

Nesse sentido, recomendou ajudar as mulheres a ter acesso a postos de trabalho e que tenham facilidades para que elas possam conciliar a vida familiar com a vida profissional, assim como a resolver as circunstâncias adversas que as cercam desde o início da gravidez, que é quando surgem dúvidas, pressões e tomam de decisões irrevogáveis ??que marcarão toda a sua existência.

Além disso, Azcona assegurou que, “quando uma mulher vê que o caminho das dificuldades é iluminado, mesmo que seja pouco, e ela encontra apoio emocional e acompanhamento das pessoas, decide continuar com a gravidez, que é o que o seu coração realmente deseja”.

No comunicado, esta fundação também recordou que a maternidade é um bem pessoal e social, o qual dá às mulheres capacidades que aumentam o seu desempenho e que a sua condição de mãe é essencial para o desenvolvimento da sociedade.

Por isso, incentiva a construir uma sociedade amável com a maternidade.

“As mulheres que são mães merecem o aplauso da comunidade por tudo o que contribuem para a sociedade e por exercer esta função – algumas vezes – em um ambiente que é hostil e no qual, apesar de tudo, lutam incansavelmente para seguir em frente”, assegura no comunicado.

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