A cura de uma bebê no ventre da sua mãe seria o milagre que permitiria a canonização do Beato Paulo VI, o qual já foi aprovado pela Congregação para as Causas dos Santos, segundo fontes vaticanas.

Depois da aprovação dos cardeais, somente faltaria a aprovação do Papa Francisco, recordaram as fontes. Do mesmo modo, acreditam que a canonização poderia ser realizada em outubro deste ano, durante o Sínodo dos Bispos sobre os jovens, no Vaticano.

A protagonista do milagre é Amanda, uma menina que nasceu em 25 de dezembro de 2014, apesar de uma gravidez complicada, na qual era difícil que a bebê sobrevivesse, segundo afirmavam os médicos.

Em dezembro do ano passado, o semanário da Diocese de Brescia, ‘La Voce del Popolo’, havia divulgado algumas informações sobre esta cura.

“O milagre atribuído à intercessão de Giovanni Battista Montini é a cura de um feto, no quinto mês da gestação”, que “foi aprovado em 2014”.

Segundo explicou o semanário, “a gestante, da província de Verona, corria o risco de abortar devido a uma patologia que comprometia a vida da criança e da mãe”.

Entretanto, alguns dias depois de Paulo VI ser beatificado, a mãe visitou o Santuário delle Grazie, em Brescia (Itália), lugar onde os devotos do Papa Montini costumam ir.

Assim, sem uma possível explicação médica, a menina nasceu em 25 de dezembro de 2014, com boas condições de saúde.

Paulo VI foi beatificado pelo Papa Francisco em outubro de 2014. O milagre que o levou aos altares também foi a cura de uma criança ainda no ventre de sua mãe, em 2001, nos Estados Unidos.

Entre outras coisas, o Beato Paulo VI é reconhecido como autor da encíclica Humanae Vitae, documento que teve um marco histórico na defesa da vida desde a concepção, cuja publicação completa 50 anos em 2018.

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