O Papa Francisco recebeu em audiência a Comissão Executiva da Conferência Episcopal Argentina (CEA) e confirmou que, por enquanto, não programou uma viagem a seu país natal.

Assim confirmaram os bispos argentinos em um comunicado publicado em 3 de fevereiro, algumas horas depois da reunião. “No diálogo, renovamos o desejo de que visite a Argentina quando for apropriado. Por enquanto, o Papa não viajará ao nosso país, decisão que respeitamos e acompanhamos”.

Estiveram presentes durante esta audiência o Bispo de San Isidro e o presidente da CEA, Dom Óscar Ojea; o Arcebispo de Buenos Aires, Primaz da Argentina e Vice-Presidente I da CEA, Cardeal Mario Poli; o Bispo de La Rioja e o vice-presidente II do CEA, Dom Marcelo Colombo; e o Bispo de Chascomús e o secretário geral, Dom Carlos H. Malfa.

Em declarações à imprensa depois desta reunião, Dom Ojea disse que os bispos “transmitiram o desejo do povo argentino para o Santo Padre viajar. Mas ele nos disse que esse não é o momento certo”.

“Nós respeitamos esta decisão e esperamos que venha no momento justo para o país”, expressou.

Para o presidente da CEA, “foi um encontro fecundo, falamos da necessidade de unidade no Episcopado em torno do magistério do Papa”.

“Francisco nos pediu para que tenhamos coragem na forma de viver o Evangelho e de iluminar a situação concreta do país”, assinalou.

No comunicado da Comissão Executiva da CEA, os bispos assinalaram: “Tivemos a oportunidade de visitar quase todos os dicastérios vaticanos e de nos inteiramos da intensa atividade que, com ardor, proximidade e sensibilidade eficaz, estes organismos realizam incentivados pelo incansável Papa Francisco”.

“Sentimo-nos escutados e incentivados em nossa missão”, destacaram.

Nesses dias, recordaram, “encontramos o Sumo Pontífice em duas ocasiões”.

O primeiro encontro, indicaram, foi no dia 1º de fevereiro, quando “o acompanhamos na celebração da Eucaristia em Santa Marta. Ali, pudemos saudá-lo e expressar nosso carinho fraterno”.

O segundo encontro foi em 3 de fevereiro, em “uma audiência privada na qual Francisco nos confirmou na fé com seu ministério de bom Pastor da Igreja universal”.

“Durante uma hora, percorremos os diferentes temas pastorais que nos preocupam e que encontraram ressonância em Francisco, cuja paixão evangelizadora e reflexão autorizada nos ajudam a discernir nosso compromisso de pastores para estarmos presentes, com coragem evangélica, onde nossos irmãos precisam; e para que nossa palavra se prolongue no testemunho abnegado da entrega”, assinalaram.

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