JERUSALÉM, 24 de jun de 2005 às 18:07
As autoridades municipais de Jerusalém decidiram proibir a quarta marcha anual do orgulho gay que devia realizar-se nesse 30 de junho, alegando que a iniciativa ofende aos judeus, muçulmanos e cristãos residentes na cidade.
A decisão levou aos organizadores do evento –the Jerusalem Open House for Pride and Tolerance– a apelar diante da Corte Suprema, já que segundo eles esta decisão viola o direito de liberdade de expressão.
A prefeitura da cidade enviou uma carta aos organizadores em que explicava por que proibia a parada. “Não é correto permitir esta marcha ou outra atividade planejada nas ruas de Jerusalém, já que esta poderia gerar mal-estar, ofender a um amplo setor de habitantes e ocasionar distúrbios públicos”.