As autoridades municipais de Jerusalém decidiram proibir a quarta marcha anual do orgulho gay que devia realizar-se nesse 30 de junho, alegando que a iniciativa ofende aos judeus, muçulmanos e cristãos residentes na cidade.

A decisão levou aos organizadores do evento –the Jerusalem Open House for Pride and Tolerance– a apelar diante da Corte Suprema, já que segundo eles esta decisão viola o direito de liberdade de expressão.

A prefeitura da cidade enviou uma carta aos organizadores em que explicava por que proibia a parada. “Não é correto permitir esta marcha ou outra atividade planejada nas ruas de Jerusalém, já que esta poderia gerar mal-estar, ofender a um amplo setor de habitantes e ocasionar distúrbios públicos”.

Este é o segundo reverso em Terra Santa para os ativistas homossexuais nos últimos meses. Faz algumas semanas, as autoridades de Jerusalém já tinham cancelado a anunciada Marcha Mundial do «Gay Pride» que pretendia reunir em agosto a milhares de homossexuais dos cinco continentes –muitos com grotescos disfarces- nos lugares sagrados.