Faltam poucos dias para que o Papa Francisco comece a sua 21ª viagem internacional, de 26 de novembro a 2 de dezembro, na qual visitará Mianmar e Bangladesh. Será a primeira vez que um Papa visitará a Birmânia.

Nas palavras do Diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Greg Burke, será “uma maneira de chegar realmente às periferias e apoiar a pequena Igreja desses países”.

Em uma apresentação no Vaticano, o também porta-voz do Santo Padre analisou o programa do Pontífice em ambos os países asiáticos. Na sua chegada a Mianmar, com 51 milhões de habitantes e onde 51% são budistas, será recebido pelas crianças e por um delegado do presidente do país.

Na terça-feira, seguirá de avião a Nay Pyi Taw, onde receberá novamente a acolhida oficial e acontecerá a tradicional cerimônia de boas-vindas. Em seguida, fará uma visita de cortesia ao presidente e celebrará um encontro com o conselheiro de Estado e com o ministro de Assuntos Exteriores. Nesta reunião haverá um encontro com as autoridades, a sociedade civil e o corpo diplomático. O Pontífice realizará o seu primeiro discurso.

Na quarta-feira, 29, novamente em Yangon, celebrará a Missa em Kyaikkasan Ground, seguido de um encontro com o Conselho Supremo “Sangha” dos monges budistas, religião principal do país. Depois de uma hora, irá se reunir com os bispos de Mianmar em um salão da Catedral de Santa Maria. Neste dia também abençoará as primeiras pedras das seis novas igrejas.

Na quinta-feira, 30, terá uma agenda cheia de eventos: celebrará uma Missa com os jovens na mesma catedral e se despedirá do país no aeroporto de Yangon. Começará a sua visita a Bangladesh com a sua viagem a Daca, a capital. Um país que tem 98% da população muçulmana e onde o islamismo é a religião do Estado.

O Santo Padre chegará às 15h (hora local) e, depois de ser recebido pelas autoridades, visitará o Memorial Nacional dos Mártires de Savar, onde haverá uma homenagem ao pai da nação no Museu Bangabandhu.

À tarde, realizará uma visita de cortesia ao presidente no Palácio Presidencial e, logo depois, terá o tradicional encontro com as autoridades, a sociedade civil e o corpo diplomático no mesmo local.

Em seguida, celebrará a Missa e ordenará vários sacerdotes no Parque Suhrawardy Udyan. Logo após, visitará o primeiro ministro na Nunciatura Apostólica e irá para a Catedral. Depois, os bispos do país se reunirão com o Papa na Casa dos Sacerdotes idosos. O último evento do dia será um encontro inter-religioso e ecumênico pela paz no jardim da Arquidiocese.

No último dia, 2 de dezembro, o Pontífice realizará uma visita privada à casa Madre Teresa de Tejgaon e terá um encontro com os sacerdotes, religiosos, consagrados, seminaristas e noviços na igreja do Santo Rosário.

Além disso, visitará o cemitério paroquial e a antiga igreja do Santo Rosário e depois participará de um encontro com os jovens na escola Notre Dame de Daca. Como costuma fazer em suas viagens, o Santo Padre se encontrará com os jesuítas que trabalham no país.

No total, o Pontífice pronunciará 11 discursos, 5 em Mianmar e 6 em Bangladesh, em italiano e haverá tradutores.

Além disso, percorrerá as ruas em um carro fechado, mas não blindado, e em algumas ocasiões usará um carro de golfe para locomover-se dentro dos lugares onde celebrará a Missa.

Greg Burke também destacou que o Papa “irá em um momento claro para os dois países devido a sua situação social”.

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