Com a proximidade da celebração dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, no dia 12 de outubro, Dom Orlando Brandes recordou que nestes três séculos, a Virgem ensina a ser seguidores de Jesus Cristo e quer que cada um seja “filho de Deus”.

O Arcebispo de Aparecida pronunciou essas palavras em uma mensagem gravada por ocasião do tricentenário, na qual sublinhou que o encontro da imagem no rio Paraíba do Sul não foi uma iniciativa de Maria, e sim, “iniciativa de Deus, desde toda a eternidade”.

“Tanto que o Papa Francisco diz assim: ‘Em Aparecida, Deus deu a sua própria mãe para cada brasileiro’”, recordou o Prelado.

“Então, a mensagem que existe em todos esses 300 anos é que nós sejamos seguidores de nosso Senhor Jesus Cristo, é que nós estejamos do lado dos pequenos e dos pobres, como Nossa Senhora, é que nós possamos ser discípulos missionários”, acrescentou.

De acordo com Dom Oralndo, “com a Mãe Aparecida, nós aprendemos a ser pequeninos do tamanho de sua imagem e ter a fisionomia do rosto a quem ela parece”, ou seja, “a fisionomia dos escravos”.

“Ela quer nos libertar de todas as escravidões, psicológicas, sociais, espirituais, corporais, nos quer livres para sermos, então, filhos de Deus alegres”.

Nesse sentido, incentivou a que, olhando para a Virgem, os católicos digamos: “Quero ser como Maria, quero rezar como Maria, quero visitar as casas como Maria, quero levar a solução para os casamentos como Maria em Caná da Galileia, quero ficar de pé ao pé da cruz como Maria e quero suplicar o Espírito Santo como Maria”.

Por fim, o Arcebispo recordou que “quando a imagem se quebrou em mais de 200 pedaços”, após ter sofrido um atentado em 1978, “as mãos postas não foram atingidas, para dizer: ‘esta é a força da oração e, com a força da oração, tudo que foi quebrado vai se recompor’”.

Indulgência

Em 2016, por ocasião do início do Ano Nacional Mariano e do Jubileu dos 300 anos de Aparecida, o Papa Francisco autorizou a concessão de indulgência plenária aos fiéis que “verdadeiramente penitentes e impulsionados pela caridade, se em forma de peregrinação visitarem a Basílica de Aparecida ou qualquer Igreja paroquial do Brasil, dedicada a Nossa Senhora Aparecida”.

A concessão da indulgência acontece durante este Ano Mariano, que se encerra com a festa da Padroeira do Brasil, no dia 12 de outubro.

Para alcançar a indulgência plenária, é preciso cumprir com as condições habituais, que são a confissão sacramental, a comunhão eucarística e a oração na intenção do Santo Padre.

Além disso, conforme indicações apresentadas pela Penitenciária Apostólica, os peregrinos deverão “devotamente participar das celebrações jubilares ou de promoções espirituais ou ao menos, por um conveniente espaço de tempo, elevarem humildes preces a Deus por Maria”.

Em seguida, a conclusão deverá acontecer com a Oração Dominical, pelo Símbolo da Fé e pelas invocações da Beata Maria Virgem, em favor da fidelidade do Brasil à vocação cristã, impetrando vocações sacerdotais e religiosas e em favor da defesa da família humana.

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