A Igreja Caldeia celebra durante esses dias o seu Sínodo e o Papa Francisco os recebeu no Vaticano, junto com o Patriarca Louis Raphael Sako, para incentivá-los a continuar no processo de reconstrução espiritual e material do país.

O Pontífice aproveitou a ocasião para “saudar, através dos membros, os fiéis da amada terra iraquiana, provados duramente, partilhando a esperança pelas notícias recentes que falam de uma retomada da vida e da atividade nas regiões e cidades até agora submetidas à dolorosa e violenta repressão”.

“Que a misericórdia de Deus possa aliviar as feridas da guerra que ferem o coração de suas comunidades, para que possam finalmente se reerguer”.

Além disso, mostrou-se consciente de que “terminou uma página trágica para algumas regiões de seu país, mas ainda há muito que fazer”.

Por esta razão, Francisco os encorajou a continuar “favorecendo o diálogo e a colaboração entre todos os atores da vida pública, para ajudar a facilitar o retorno dos deslocados e a curar as divisões e as contraposições entre os irmãos”.

Sobre a situação atual no Iraque, o Papa manifestou: “É necessário um processo de reconciliação nacional e de um esforço conjunto de todos os componentes da sociedade, para alcançar soluções partilhadas para o bem de todo o país”.

Ao mesmo tempo, incentivou “a não perderem o ânimo, a esperança e força para trabalhar”.

O Santo Padre apresentou o contexto deste país, que “desde tempos antigos, evangelizados segundo o apóstolo Tomé, apareceu ao mundo como uma terra civilizada, uma terra de encontro e diálogo”.

“É importante que os cristãos, pastores, fiéis e pessoas fortes de tais raízes se unam a fim de promover relações respeitáveis ??e diálogos inter-religiosos entre todos os membros do país”.

Por outro lado, deu algumas indicações acerca da própria Igreja. “Diante do declínio das vocações, devemos evitar acolher nos seminários pessoas não chamadas pelo Senhor”. “As vocações dos jovens devem ser cuidadosamente examinadas e devem verificar a sua autenticidade”.

Finalmente, o Papa os exortou a “fazerem tudo o que for possível para que os desejos do Concílio Vaticano II sejam realizados”.

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