A situação na região de Marawi, nas Filipinas, tomada pelos membros do grupo terrorista do Estado Islâmico há três meses, “continua sendo crítica”, disse o Arcebispo de Marawi, Dom Edwin de la Peña.

Em um comunicado com a agência vaticana Fides, o Dom De la Peña assinalou que “a situação em Marawi continua crítica, mas esperamos um resultado positivo”.

Desde o final do mês de maio, terroristas muçulmanos que juraram lealdade ao Estado Islâmico provocaram uma onda de violência na região de Marawi, no sul das Filipinas.

Em um dos seus ataques, os terroristas tomaram e queimaram a Catedral de Nossa Senhora Auxiliadora e sequestraram os cristãos que estavam dentro do local. Entre eles, o sacerdote Chito Sunganob, que foi libertado no dia 16 de setembro.

No final do mês de agosto, as autoridades recuperaram a maior parte do controle da cidade e da Catedral de Marawi, mas os terroristas continuam presentes em uma área muito reduzida, ao redor de uma mesquita.

“As notícias são encorajadoras”, destacou o Prelado de Marawi. “Sabemos que os nossos reféns católicos estão vivos e que o exército garantiu que não serão considerados ‘danos colaterais’ e que tudo será feito para levá-los a um local seguro”.

Dom Edwin de la Peña assinalou que o Presidente das Filipinas Rodrigo Duterte “disse que a mesquita onde estão localizados alguns remanescentes rebeldes com seus reféns não será atacada. As operações militares, disse o exército, são ‘cirúrgicas’”.

“Nós continuamos rezando e esperando”, afirmou.

Confira também: